BRUNA DE OLIVEIRA MARTINS
( Brasil - Distrito Federal )
Cursando Bacharelado em Antropologia e Licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília. Atualmente, por meio de Estágio, colabora nas Pesquisas e nas ações de intervenção do Instituto Promundo.
Foi estagiária do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília entre 2019 e 2020 atuando como Arte Educadora. Vinculada ao Programa de Educação Tutorial - Conexão de Saberes desde 2018. Bolsista CNPq com o trabalho Ele tá dentro da bebida? Um levantamento bibliográfico da saúde mental, alcoolismo e bem viver indígenas no Brasil no PROIC UnB 2017/2018. Atuou como estagiária de Antropologia no projeto Culturas Vivas sob coordenação do Centro de Trabalho Indigenista, particularmente a pesquisa de acervo etnográfico e dinamização do Memorial dos Povos Indígenas. Foi vinculada ao Laboratório de Estudos e Pesquisas em Movimentos Indígenas, Políticas Indigenistas e Indigenismo - LAEPI e ao Observatório dos Direitos e Políticas Indigenistas - OBIND. Possui interesse nas áreas de Antropologia e Educação, com ênfase em cultura material, etnomuseologia, mediação de ferramentas e metodologias alternativas de educação, pesquisas em gênero, paternidades em comunidades tradicionais. Colagista desde 2017, sob o pseudônimo Frangalhos. Em formação para se tornar instrutora de Yoga.
Informações coletadas do Lattes em 25/10/2021
CORAÇÕES LIBERTÁRIOS. Vallisney de Souza Oiveira (org.) Brasília, DF: Tagore Editora, 2019. 82 p. ISBN 978085-5325-083-7 HABEAR LIBER – Projeto de Extensão da Universidade de Brasília (Faculdade de Direito). Ex. bibl. de Antonio Miranda
( II CONCURSO )
EXALO AROMA
da confusão, do descompasso, do desalinho,
minha órbita é um desatino inconstante, pautada em um
ilogismo subjetivo, não há universos, sistemas, sóis, luas ou
deusas que a ame.
lanço construções e imagens desconexas, sou contraponto
alheio, o refúgio do inexato, me construo da fuga alheia,
e na minha peculiaridade, que me é tão estimada tão
minha tão intacta, sou conforto de mim mesma.
sou o meu próprio riso, minha própria lástima, minha
própria gentileza.
sou meu contentamento pausado, leve e inconstante.
personifico-me como meu próprio refúgio das confusões
que não minhas.
porém,
tua confusão me é bela;
teu caos me observa, me contempla e comigo dialoga;
teu descompasso me soa etéreo;
teu toque acaricia-me astralmente e transcende-me;
teu cheiro onírico me é acalanto poético;
e quanto mais quero-me,
mais quero-te confuso, desalinhado, caótico.
teu desalinho harmoniza com o meu
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Página publicada em agosto de 2023
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